Eles reclamam delas.
Homens e mulheres parecem insatisfeitos com o nível de disponibilidade um do outro no que se refere a assumir um compromisso. Mas o fato é que no final das contas mais do que atitudes que não agradam ou expectativas diferentes, o problema entre eles e elas tem sido um desastroso equívoco na comunicação, ou na compreensão das manifestações afetivas.
Está claro que homens e mulheres têm alimentado falsas versões sobre como deveriam se comportar para atraírem um ao outro. Pensam, inocentemente, que o ideal é mostrar algo do tipo "estou muito bem sozinho, obrigado!" ou "não preciso de você para ser feliz".
A intenção é parecer auto-suficiente e independente, especialmente num primeiro momento. Compreensível, parece-me, já que o contrário realmente não seria eficiente: mostrar-se demasiadamente ansioso para se comprometer, como se toda a possibilidade de ser feliz estivesse justamente na chegada de outra pessoa.
No entanto, o ideal certamente passeia entre esses dois cenários. Ou seja, nem oito, nem oitenta. Os extremos só servem para estereotipar a questão - o que é uma grande cilada! Pessoas extremamente dependentes ou independentes terminam, por fim, muito mais repelindo do que atraindo o outro.
A idéia é, sem dúvida, encontrar o equilíbrio.
Eis o segredo do sucesso: interdependência!
Algo como "estou bem sozinho, e espero que você também, mas talvez possamos nos sentir ainda melhores juntos!".
Um comentário:
Ah que legal!
Adorei saber que não sou eu que penso assim!
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