segunda-feira, 9 de maio de 2011

Quando os papéis começam a se inverter

Os anos passam e os papéis entre mães e filhos começam a se inverter.
Leia abaixo o desabafo de uma mãe mais velha, e veja em qual posição você se encaixa, na da mãe ou na dos filhos?  
“Que meus filhos entendam que quando quero ficar sozinha, não os amo menos por causa disso, talvez eu precise de um pouco de silêncio.
 Que aceitem a minha preocupação e não se irritem com minha solicitude e, se ela for excessiva demais, saibam me dizer isso com delicadeza e bom humor.
 Que se perceberem a minha fragilidade, por favor não riam de mim,  me auxiliem sem eu notar.
 Quando eu fizer alguma bobagem, gostem mais de mim, porque eu ainda vou fazer tolices varias vezes.
 Se eu estiver apenas cansada, não pensem que estou nervosa, doente, agressiva, e nem digam que eu reclamo demais.
Se eu começar a chorar sem motivo, ou se estiver numa fase ruim, sejam meus cumplices, sem fazer alarde.
Se me entusiasmar por alguma coisa, não a diminuam, nem me chamem de ingênua, nem queiram fechar essa porta necessária que se abre diante de mim, por mais tola que lhe pareçam.
 Quando sem querer eu disser uma coisa inadequada diante de mais pessoas, não me exponham e nem ridicularizem.
 E, quando eu eventualmente perder a paciência e esbravejar, que ainda assim continuem a me admirar.
 Não me considerem sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceitem quando não estou podendo ser nada disso.
Finalmente, entendam que mesmo se me esforço, não sou e nem devo ser a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa, uma mãe, uma mulher.”

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito legal!
Maristela Solstein